Gustavo Adolpho von Suckow , nascido em 09/03/1839 e morreu em 25/12/1915 no RJ.Bacharel em Direito pela Faculdade de SP, casou-se em 11/02/1865 na Freguesia de Santana com Rita Clara Monteiro de Barros, nascida em 25/12/1847 e morreu em 01/09/1930 RJ.Tiveram 11 filhos:
-Olga
-Vera
-Dagmar
-Thira
-Gastão
-Glicka
-Rita
-Julia
-Gustavo Adolpho Suckow
-Ester
-Não foi encontrado nenhum registro com o nome do outro filho(a)
Gustavo Adolpho era fazendeiro e criador de puro sangue como seu pai, de que herdara o gosto pela montaria, vivia entre a fazenda de "Sans Souci", município de Leopoldina e a Corte.
Tipo de beleza masculina, o Suckow como o chamavam era loiro, de olhos azuis, usava barba à andó, fumava charutos perfumados a essências raras e trotava todas as manhãs pelas praças cariocas mais elegantes, fazendo suspirar as donzelas da época.
Quando mais jovem, vivia a armar brincadeiras de mau gosto.Para isso contava com a colaboração de alguns amigos.Uma dessas foi quando ia realizar um baile no Clube dos Diários - hoje Automóvel Clube do Brasil.
Antes do baile começar, o Suckow e seus amigos , munidos de um balde com substâncias suspeitas , rapidamente entraram em ação, untando o corrimão da escada.Atravessaram a rua e ficaram assistindo à chegada dos convidados.
Toda vez que chegava alguma dama com suas longas luvas e apoiava-se ao corrimão, retiravam logo as mãos, levando-as ao nariz e num "Oh!Que horror..." iam embora.O baile não se realizou.
Outra dele foi , quando se iniciou a entrega das Cartas de Alforria , havia na fazenda duas escravas de igual nome, mas de idade e físicos diferente.A jovem se apaixonou por um escravo e este trabalhou ininterruptamente para obter a liberdade de sua amada e assim poder casar-se , mas como o Suckow não podia perder a "piada" , mandou trazer a mais velha que ainda por cima era vesga.E o coitado do escravo teve que servi-lo por mais 7 anos.
Suckow tinha um bom coração e não permitia que maltratassem seus escravos.Volta e meia , quando se via na necessidade de castigar um desses , chamava as filhas e recomendava-lhes:
-Hoje quando chegar ai o "Fulano", vocês estarão presentes.Vou fingir uma cólera que só o castigo corporal poderia aplacar.Ele o mereceu, mas no momento em que eu proferir a sentença, vocês intervenham pedindo por ele clemência e eu, depois de uma certa relutância simulada perdoarei a falta.
Possuía também um estoque regular de medicamentos.
Na velhice Suckow e Rita Clara foram morar em casas separadas, pois a idade acentuou-lhes a intolerância pelos defeitos mútuos.
Em 25/12/1915 , já aos 76 anos e quase cego a vida aplica o golpe de misericórdia.Depois de na véspera ter-se fartado com as guloseimas do casamento da neta Zezé, sua idade não mais o fez concessões.
Como todo Suckow adorava um bom prato de doces...rs
Rita Clara Monteiro de Barros Suckow
Nascida 01/09/1930 filha de Julio Cesar de Miranda de Barros e Emiliana de Sousa Brevés.
Julio Cesar, este filho do Desembargador Franscisco de Paula Monteiro de Barros e neto do Barão de Paraopeba.
Emiliana em sua ascendência François Savary, Conde de Brevés.
Julio Cesar foi casado duas vezes, sendo o segundo casamento com sua própria afilhada , Emiliana Megé tinha o mesmo nome que a madrinha.
D. Emiliana quando adoeceu de um mal sem cura, mas lucida, disse a uma das filhas que a afilhada iria substitui-la.
Com D. Emiliana , Julio teve 13 filhos , já com a afilhada 3 filhos.
Rita Clara e Gustavo Adolpho
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